A Câmara de Camalaú realizou na manhã desta sexta-feira (04), uma das mais polêmicas reuniões desta legislatura, com o objetivo de discutir o percentual dos créditos suplementares contido na LOA 2017.
Antes de votar a LOA, o presidente da Casa João Galdino Chaves, Júnior Lucas, colocou em pauta nove pareceres, dois projetos de Lei e seis requerimentos, sendo que os requerimentos dos vereadores Ubirajara e Antônio Bezerra foram retirados de pauta.
Os projetos que estavam em pauta foram votados e aprovados após a discussão dos pareceres das Comissões de Justiça e Redação e Finanças, e Orçamentos.
O projeto de Lei Nº 015/2016 Lei Orçamentária Anual (LOA) para o exercício financeiro de 2017, foi votado e aprovado em segundo turno. Vale ressaltar que o presidente só vota em caso de empate. Vale registrar que o vereador Matéia de Doca faltou à sessão.
Os vereadores que votaram a favor da diminuição do percentual da suplementação para o exercício do ano de 2017 foram Edvaldo de Queiroz Neles (Diva), Aristeu Chaves Sousa, Audenice Chaves Sousa (Nicinha), Gilberto e João Ferreira Sobrinho. Já os vereadores Bhira Mariano e Antônio Bezerra (Bezerrão) votaram contra a proposta do atual prefeito Jacinto.
Vale destacar que após votação e em apoio a um popular que foi retirado por Policiais, os vereadores da oposição e boa parte da população presente se retiraram, porém, os demais vereadores deram continuidade à sessão dentro da casa, já Bhira Mariano e Antônio Bezerra se juntaram a população na rua em protesto a tal ato.
Para os vereadores da oposição, a LOA aprovada pelos vereadores da situação para o exercício da gestão do prefeito Sandro Môco, que toma posse a partir de 1º de janeiro de 2017, teve o único objetivo de prejudicar o futuro prefeito, já que os créditos suplementares apresentados na LOA, enviada pelo atual prefeito Jacinto, foram diminuídos de 50% para 10% em 2017.
FONTE: CARIRIEMAÇÃO