Neste sexta-feira, dia 25 de novembro de 2016, à noite, em Cuba, faleceu FIDEL CASTRO, indiscutivelmente, um dos maiores líderes do mundo! E, quer a gente concorde ou não com o polêmico “jeito de ser” do grande líder cubano – quer a gente elogie ou condene as suas ideias ou os seus métodos de agir – a História sempre lembrará o seu nome como um dos maiores ícones revolucionários de todas as Américas…
FIDEL CASTRO nasceu em 13 de agosto de 1926. Tornou-se advogado e político, enfrentando as injustiças e opressões da sociedade em que vivia, e assumiu a firme disposição de lutar contra a ditadura instalada em seu país (Cuba), na época submisso aos interesses dos Estados Unidos da América. Em razão do fato, tornou-se um respeitável, corajoso e perseguido guerrilheiro, enfrentando a luta armada ao lado de um grupo de amigos igualmente idealistas (os famosos “guerilheiros de Sierra Maestra”), entre os quais, mais tarde, teria destaque o conhecido Che Guevara… E, assim, FIDEL CASTRO tornou-se, mesmo de forma ditatorial, o grande condutor do Povo Cubano, durante muitas décadas!…

Em razão do meu “jeito de ser”, mesmo sendo um intransigente defensor dos direitos humanos, nunca consegui ser um comunista, embora tenha participado de muitos movimentos sociais em favor dos menos favorecidos, e tenha recebido muitos convites para participar de organizações da “estrema esquerda” (assim como fui convidado para participar de movimentos da “estrema direita”). No entanto, sempre fui um grande irador daqueles que deram e dão a sua vida em favor dos mais sofridos, mais oprimidos e mais marginalizados. Por isso, quando adolescente, escrevi um pequeno poema em homenagem a GUEVARA e FIDEL CASTRO (poema que foi publicado em meu livro “Tempos Di-Versos”, página 66):